Promotores de Alagoas se
mobilizaram para pedir apoio contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC
37), que tira do Ministério Público o poder de investigações de caráter criminal.
Na segunda-feira (8), a presidente da Associação do Ministério Público de
Alagoas (Ampal), Adilza de Freitas, esteve em faculdades de Direito de Maceió para levar informações aos
alunos sobre a tramitação do projeto, que pode ser votado a qualquer momento no
Congresso Nacional.
O objetivo, segundo a
associação, foi esclarecer o prejuízo que pode causar a aprovação da referida
PEC à sociedade brasileira. Na oportunidade, a Ampal distribuiu um
abaixo-assinado contra a PEC, para colher o maior número de assinaturas, a ser
encaminhado ao Congresso Nacional.
Durante a ação, a
presidente da Ampal contou com o apoio do professor do curso de Direito do
Cesmac e procurador de Justiça, Afrânio Roberto, para divulgação dos danos que
a PEC pode causar.
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Nas palestras dirigidas
aos alunos, os membros do Ministério Público destacaram que a PEC não traz
nenhum benefício à sociedade brasileira. "Caso a PEC seja aprovada, os
beneficiados serão os autores do crime organizado e dos crimes do colarinho branco
e a corrupção será mais intensa. O que os deputados Federais, defensores da PEC
37, querem, é menos investigação e mais impunidade", afirmou Adilza.
Na próxima quinta-feira
(11), a Ampal e membros dos Ministério Público Estadual (MPE), Ministério
Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT) farão uma
panfletagem na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió. Atividade
antecede um ato público com todos os órgãos e a sociedade na sexta-feira (12),
na sede do MPE.
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